quinta-feira, 26 de junho de 2008

Parece que nunca vai acontecer com a gente.

Quando se fala de Morte, parece que nunca vai acontecer com a gente. Parece que estamos falando de algo distante, que só acontece com os outros. Mas quando pessoas como a sra. Ruth Cardoso morrem, a coisa complica. Ai a gente lembra que um dia desses, de chuva ou sol, vamos chorar por alguém querido ou vão chorar em cima de nosso caixão.

Morte é um assunto hóstil. As pessoas se negam a acreditar no fim de tudo. Se era pra acabar assim, por que começar? Engraçado é como as pessoas se apegam em coisas materiais, em crendices, em pessoas. Somos uns tolos. Estamos de passagem, mas essa passagem continua, vai levar pra onde?

Dia destes li um artigo muito interessante, acho que do Kanitz, na Veja, que ele acha totalmente improvavel uma vida em outro plano. Mais ou menos ele disse que ficaria muito chateado em ter que ficar vagando entre "energias" de baratas, cadelas, bodes e outros bichos pensando que poderia ser a energia da mãe dele. Por que somente nós teríamos uma segunda chance? E os bichos, os insetos, pra onde vão?

Me pergunto: por que poupar dinheiro? por que aprender inglês? por que trabalhar pra caralho? Aproveitamos muito pouco dessa oportunidade maravilhosa que temos: a maioria das pessoas não vivem direito. Não conhecem a Grécia, não tomam uma cerveja em Munique, não curtem o fim de tarde cor-de-rosa em Paris. Grandes idiotas que somos.

Deve ser muito foda o cara perder alguém querido e ter que olhar praquela caneta que foi usada no dia anterior, a camisa perfumada que ficou, o retrato de um tempo feliz... Deve ser muito escroto mesmo. A verdade é que fazemos de tudo pra não acreditar, mas a morte é o fim das coisas todas.

Prepare-se. Seu dia vai chegar.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Estacionamento proibido em Manaus

Olha só essa...



Ócio Criativo

Boas músicas + boas animações. Dois ótimos videoclipes da carreira solo de Nasi - o Wolverine brasileiro. Veja, reveja, curta.