quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O perigo pós-natal

Papai Noel surtando em plena Avenida Nuremburhg, para deleite dos transeuntes

Passado os festejos natalinos o bom velhinho retorna à Finlândia.

(Aquele país europeu famoso pela fabricação de meias de seda por jovens bebâdos)

A sensação térmica de geladeira e o saudoso calor humano finlandês fizeram falta a Noel. Mas essa saudade passa logo no primeiro dia, afinal a população da Finlândia é de 400 pessoas e 38 renas, com a temperatura sempre na casa dos -12 graus fahrenheit. E, cá entre nós, são poucas as distrações para um velhinho de idade duvidosa neste pequeno pedaço de terra. Pra piorar a situação, Mamãe Noel só volta pra casa depois do término da Convenção de Fantasia Erótica de Las Vegas.

Daqui até dezembro é tempo pra dedéu. E neste caso é bom o velhote manter a cabeça ocupada.

Sim, porque como diz o ditado “cabeça vazia, oficina do diabo”.

O ponto é: ninguém gostaria de ver os filhos ganhando tridentes e charutos baratos no Natal. Pois então, fica aqui o manifesto para que o Brasil volte a acreditar na Finlândia. Vamos acabar com o embargo e o preconceito com nossos amigos. E a sugestão é o seguinte: o Sepultura bem que podia incluir o país na sua próxima turnê, o Kaká podia fazer uma doação para o Abrigo Irmã Neszchlung, e você, meu nobre, bem que podia passar as férias de julho por lá.

Força, Noel, eu sei que você vai conseguir.

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